quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Essas certezas que já marcaram seu lugar

Tudo está tão certo
(Pelo menos parece tão certo)
Que tenho medo de que na verdade
Esteja tudo errado

Até porque parei de ver problema
Onde certamente não tem
Apostei todas as fichas
Naquilo que convém

Percebi que em pouco mais de uma semana
Acertei de um jeito que não fazia há meses
De modo a esquecer por alguns momentos
A saudade que me persegue dentro do peito

E são todas essas tonteiras e bobices
Que me mostram cada vez mais
Que não há como estar errado
Aquilo que está gravado no coração

E, bom, no meu já está. Isso basta.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Para a melhor de todas

Hoje é o dia da pessoa mais especial da minha vida. Por isso, não posso deixar de fazer um post dedicado a quem é, com certeza, a pessoa que mais me ama no mundo (e a que eu mais amo também).
Queria poder estar ai para te desejar um feliz aniversário e te dar um abraço. Mas como isso não foi possível, terá que ser por aqui mesmo.

Bom, não há palavras para descrever o quanto sou grata por tudo que você faz e já fez por mim. Por estar sempre do meu lado me apoiando e me dando forças, acreditando no que desejo e quero fazer. Por tantas vezes colocar sua própria felicidade de lado para me ver feliz e por se preocupar com as loucuras que às vezes cometo. Sei que sem seu apoio não teria conseguido fazer nem metade das coisas que já fiz e nem alcançaria tudo que estou alcançando agora que estou dando meus próprios passos longe de casa.

Obrigada pelo seu amor incondicional e me desculpe pelas vezes que te magoei. Só quero te desejar parabéns e muitas felicidades, pois você merece e muito. Sinto muito a sua falta todos os dias.

Te amo!

sábado, 17 de setembro de 2011

Esses momentos nostálgicos que me entristecem

Estou com saudades
Saudade do cheiro de feijão fresco na cozinha
Da gritaria e da bagunça de criança que a irmã faz
Da brincadeira e da piada boba que o pai cria
Da briga com a mãe por ter deixado tudo espalhado
Das loucuras inventadas na academia de ballet
Dos mimos da vovó
Das noites com as amigas comendo brigadeiro
Das festas ruins que valem a pena pela companhia
Dos dramas adolescentes de quando não conseguia algo
De sair escondido do pai e ter a mãe como cúmplice
Do colo de mãe quando tudo dá errado
Da comemoração com o pai quando o time ganha
De ser acordada com o almoço pronto (e sempre gostoso)
De comida da avó no domingo
De dormir abraçando o cachorro
Enfim, de se sentir realmente em casa

Saudade da minha pequena cidade,
saudade de quem lá deixei.
Aqueles que tanto amo
e que sei que me amam também.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Aquilo que quis te dizer, mas não encontrei as palavras certas.

Engraçado como três dias fazem diferença.
Três dias atrás, eu era só expectativa. Era aquele frio na barriga, aquele medo de todo começo, aquela vergonha só de te encontrar.
Hoje, ainda sou tudo isso. Só que agora a expectativa virou certeza. É certeza de querer sentir essa mesma adrenalina todo dia. Toda hora. Sempre que você puder (e quiser) me fornecer. 
É querer deixar pedacinhos de gesso no seu colchão. É querer ficar vermelha de vergonha quando você também ficar. É querer, sobretudo, descobrir aquilo que antes não vivenciei. Aquilo que nunca me permiti sentir. 
Desculpe-me se te confundo, mas tente entender meu problema com os sentimentos. Seja pelo meu medo de demonstrar, seja por não saber como fazê-lo. Mas não duvide da existência deste, porque ele está aqui comigo.
E agora sei que posso compartilhá-lo sem temer.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Hora de voltar

Acordo cinco e meia da manhã
As olheiras em meu rosto nem me incomodam
Enquanto me preparo para comprar o bilhete que me levará até você,
Penso na viagem inteira que tenho a frente
Mas vale a pena, ô se vale
Só de saber o que me espera em minha cidade
Leio as palavras que deixara antes de dormir
E a vontade de voltar cresce
Cresce em vontade de te ver.

domingo, 11 de setembro de 2011

Completo


A voz que cala
O som que escuto
Poesia que é música

Letra, palavra, frase
Junta com o dó
Chama também o ré, o mi, o fá, o sol

Brinca de criar
Inventa o que quiser inventar
Faz de conta que sabe tocar 

Então pára pra ouvir
Como o som, a letra, o instrumento
Conseguem se completar com perfeição.



quinta-feira, 8 de setembro de 2011

O que ela é perto de ti e o que você é que a faz feliz

Foi assim, meio do nada, que percebeu
Não sabe se foi na noite de domingo 
Ou se foi na de segunda-feira
Apenas percebeu que era isso que queria

Ficou com vergonha de assumir
Não soube como agir
Ou como mostrar que era recíproco
Apenas continuou tímida, no seu canto

Depois de algumas risadas e cochilos,
Precisou se despedir
Lembrou que ia demorar a se verem novamente
Sentiu algo estranho, que não gostou de sentir

Isso deixou mais óbvio do que nunca
Que aquelas palavras estavam certas:
"...descobriu que era isso mesmo
e não tinha por quê não ser."

domingo, 4 de setembro de 2011

Acho que chegou a hora que eu temia, mas ansiava

Sinto muito se pareço distante
Mas é que ainda tenho um pouco de medo
Medo do que isso poderá se formar
E as consequências que nossos atos trarão

Talvez seja tudo coisa da minha cabeça
E talvez tenha visto coisa onde não tem
Isso é fruto de uma vontade reprimida
Que meus pensamentos contraditórios criaram

Não sei se quero, se devo, se vou
Só sei que sinto que há algo mais
Preciso descobrir se consigo ir além
E esperar o que o futuro nos reserva.

sábado, 3 de setembro de 2011

Lápis, papel e sentimento

O grafite fere o papel
na esperança de diminuir
a solidão em palavras:
um refúgio

E escreve e cria e tece
uma rede de letras
transformando um significado
que ninguém mais compreende

E pensa e tenta e sente
enquanto vê a mão trabalhar
procurando um sentido diferente
daquele que quer enxergar

E redigindo passa a acreditar
num mundo que conseguiu criar
e passa também a esperar
por aquilo que acabara de inventar.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Agora é passado

Acho que finalmente deixei para trás aquilo que eu queria esquecer, mas não conseguia.
Percebi que era algo pelo o qual não valia a pena lutar.
 Chegou a hora de deixar coisas novas acontecerem e parar de se questionar sobre os erros cometidos.
Agora eu me libertei.
E dessa vez é pra valer.