Já me dizia um velho poeta
que nascer era burrada,
morrer era cilada
e que amar era tolo.
Daí que eu não acreditava:
a vida era sagrada!
Sem descaso por tão pouco.
"Abre o olho", era o conselho
Nunca entendi porque veio
Mas servia como consolo.
Quem está certo é ele
que, já vivido, sabe bem
o triste fim que me convém.
E no final sempre foi assim:
o que os olhos não veem,
o coração sente em dobro.
Que grande estorvo.
Amar não é tolo. O resto pode até ser verdade.
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