quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Num piscar de olhos

Como está tudo diferente, não?
As paredes que me cercam são as mesmas
As companhias, também
Nem ao menos os sentimentos mudaram
Então por que parece que estou vivendo uma vida que não é a minha?
Quando foi que tudo desmoronou assim?
E com as lembranças, chega a saudade
Pena não ter remédio que a cure
Nem colo, nem ombro amigo, nem telefonema de mãe
Nada disso consegue fazer com que o passado retorne
Ah, se existisse uma máquina do tempo...
Voltaria atrás de cada brinde, de cada gesto, de cada carinho
Voltaria para ver todos os sorrisos que me fizeram sorrir
Não está sendo suficiente apenas tê-los na memória
Preciso de algo concreto
Mas como é que posso conseguir isso?

Um comentário:

  1. Voltaria com você atrás de cada uma dessas coisas.
    O que será que está errado? Se algo estiver errado.
    Será impressão nossa? Não sei...
    O que nos resta é ficar a mercê disso tudo e se arrastar até onde dá? Também não sei...
    Só sei que sinto uma falta enorme de tudo, de cada brinde, de cada gesto, de cada carinho..

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